Um idoso, de 66 anos, foi preso na quarta-feira (10), em uma fazenda na zona rural de Alexânia (GO), durante uma operação conjunta entre policiais civis do Rio de Janeiro e de Goiás. Ele era considerado foragido da Justiça há mais de 26 anos, acusado de homicídio qualificado cometido em 1999, no município de Piraí (RJ).
Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu no dia 20 de abril de 1999, quando o então suspeito, à época com 40 anos, teria atraído o próprio primo para uma emboscada. A vítima, de 35 anos, foi morta com golpes, facadas e disparos de arma de fogo. O corpo apresentava ainda cortes no pescoço, traumatismo craniano e perfurações no abdômen e no tórax.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, as apurações apontaram que o assassinato foi cometido com requintes de crueldade e dissimulação, já que o autor teria fingido ser amigo da vítima para facilitar a execução do crime. A motivação seria ciúmes envolvendo a namorada do primo.
A Polícia Civil informou ainda que, durante o processo judicial, o acusado fugiu de Piraí e permaneceu escondido por mais de duas décadas. Em 2018, a Vara Criminal de Piraí expediu um mandado de prisão preventiva contra ele.
Ainda segundo a Polícia Civil, após um trabalho em conjunto de policiais civis do estado do Rio de Janeiro e de Goiás, o suspeito foi localizado e preso
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O idoso foi encaminhado para a Cadeia Pública de Alexânia, onde vai permanecer preso até ser transferido para o estado do Rio de Janeiro, onde deverá cumprir sua pena, que pode chegar a 30 anos de prisão.
O delegado titular de Piraí, Antônio Furtado, comentou a prisão e destacou a ação em conjunto da Polícia Civil.
“Esse caso mostra o compromisso das polícias civis do Rio de Janeiro e de Goiás em levar a justiça os criminosos. Demore o tempo que for. O assassino comemorava bodas de prata com impunidade. Certamente supôs que jamais responderia pelo crime hediondo praticado há tanto tempo. As polícias civis demonstraram que por mais inóspito que seja o local de esconderijo diante da vontade de dar uma satisfação à sociedade e à família da vítima não existem obstáculos invencíveis quando se luta por Justiça”, afirmou o delegado.
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